quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um texto sem sentido
às vezes faz sentido.

Fera ferida

Do que seria esse título?
O que você acha cópia?
Um adeus calado, mentido
metido a sabichão

Pensou que meus versos fossem pra ti
ego centro
No mundo há só um núcleo
e acredite, ele não tem seu nome

Fera ferida, tu és meu ascendente
e nem por isso tu me acende
a sentir aquela chama
E pensa que me engana tratando-me assim
sem gosto
Desgosto é te achar sem sal

até que tens tuas gírias
e carícias típicas de um índio lutador

Mas não me conquista
quando domina seu congar
preserva o que me reserva de ti
volte pra sua tribo nas montanhas
e faça-o de altar.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Terei

O que, ainda não sei
uma história longa de amor
Ou um curta sobre nada
sobre tudo, sobreposto

Do que sei, são palavras
do que não sei? tudo
e ainda assim quero tudo
esse tudo que ainda não evolui

Não condiz com o que quero sentir
mas conduz com qualquer conduta não seguida antes

Não medida como um corpo
não obedecida como um flerte
não tratada como um bilhete
de adeus
ou uma carta de boas vindas

Que venha, pois uma resenha
ou um conto
eu encanto se quiser ficar
E farei do céu
sua sala de estar.